O processo de reestruturação do Banco do Brasil continua gerando reflexos negativos para categoria bancária e população. Em viagem da diretoria à cidade de Itapetinga, o SEEB/VCR constatou o aumento significativo em atendimentos na agência da cidade e um ambiente sem condições adequadas para funcionamento.
A sobrecarga de trabalho, que já existia por conta do número insuficiente de funcionários e pela retirada de uma função de caixa imposta pelo BB, se agravou ainda mais com o acúmulo de demandas dos moradores de Itarantim, Maiquinique e Potiraguá, que passaram a buscar atendimento em Itapetinga após ataques aos bancos daqueles municípios.
Outro fator que preocupa é a falta de um ar-condicionado eficaz na agência. Numa cidade que atinge, em média, temperaturas de 29°C, além do inconveniente para trabalhadores e usuários, a falta de climatização da agência desrespeita a Norma Regulamentadora nº 17 (NR17) do Ministério do Trabalho e Emprego, que exige do banco um ambiente com temperatura efetiva entre 20 e 23°C. Apesar dos esforços da administração local em reverter definitivamente o problema, a situação se arrasta por cerca de dois anos, por conta da ineficiência do setor do banco responsável, que autorizou apenas reparos e manutenções insuficientes, sem fazer uma intervenção no sistema geral de refrigeração.
“A situação do BB/Itapetinga está caótica. A agência sempre foi sobrecarregada, mas piorou com o aumento do número de usuários e com a deficiência no quadro de funcionários. Além disso, alguns equipamentos estão obsoletos, e o pessoal da retaguarda possui péssimas condições de trabalho. Vamos cobrar a Superintendência Estadual para que os problemas sejam resolvidos o quanto antes, pois funcionários e clientes estão sendo visivelmente prejudicados com a atual situação da agência”, afirmou Arnaldo Prates, diretor Regional do SEEB/VCR.
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