Existem momentos em que são exigidas medidas extremas para conter situações em que o futuro das próximas gerações está em perigo. As reformas que estão sendo propostas pelo governo, com o apoio da maioria dos deputados e senadores, e financiadas pelos grandes empresários, partem para uma cartada fundamental na consolidação do neoliberalismo, iniciado no governo Collor e sequenciado nos governos posteriores.
Se até agora os incentivos fiscais para empresas, as desregulamentações de barreiras ambientais, as “parcerias público-privadas” (com investimento público e lucro privado) e a intensificação das privatizações das poucas estatais que ainda restam serviram para aumentar a lucratividade dos poucos empresários, banqueiros e políticos que concentram a maioria das riquezas do país, com a chegada de Temer ao poder, os projetos que estão sendo aprovados e os que estão sendo propostos deixarão os trabalhadores sem nenhuma perspectiva de ter seus direitos respeitados e transformando as relações de trabalho em um sistema de escravização permanente.
Sem o retorno adequatdo para tornar eficientes os serviços de educação, saúde, moradia, segurança entre outros, os impostos pagos pelo cidadão vão parar no ralo da corrupção e do enriquecimento ilícito.
A Greve Geral é necessária e urgente para demonstrar o descontentamento de quem produz as riquezas e tem sustentado todo este sistema e para unir os trabalhadores, combatendo as tentativas de retirada de direitos e enfraquecimento da classe trabalhadora no Brasil.
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