Próximo de completar seis anos do assassinato do dirigente sindical e funcionário do Bradesco, Leandro Neres, as angústias e a sensação são de que a nossa sociedade ainda está longe da organização necessária para cumprir as regras estabelecidas por ela mesma.
Os erros e a falta do cumprimento das deliberações da Justiça pelo Estado e o desinteresse dos poderes envolvidos, que deveriam justificar os investimentos feitos através dos impostos pagos por todo povo brasileiro, que custeiam essas imensas estruturas que deveriam atuar em defesas do cidadão, pautadas no que preconiza a Constituição Brasileira. Em vez disso, temos um sistema voltado para atender uma minoria privilegiada, que tem acesso às mais diversas instâncias da Justiça e do Estado para conseguir ou manter vantagens adquiridas de forma ilícita.
É confiando na impunidade que os atos criminosos se tornaram comuns no país, com políticos, empresários e vários agentes do Estado dando péssimos exemplos. O crime cometido contra o sindicalista Leandro, que também era um cidadão comum, companheiro, pai, irmão, amigo e nosso colega de trabalho, não pode cair no esquecimento e ficar impune. Cabe ao Poder Público dar uma resposta à sociedade, apurando, julgando e penalizando os criminosos para que as leis sejam cumpridas.
Cabe também a Justiça punir os políticos e empresários, verdadeiros assassinos que desviam dinheiro da saúde, educação, moradia e de investimentos que poderiam garantir melhores condições de vida para toda população. A indignação e a cobrança por um país melhor não podem acabar, mesmo quando tudo parece perdido. Vamos à luta. Que a justiça seja feita!
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