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Conferência Nacional de 2017

Larissa Couto – Vice-presidente do SEEB/VCR e funcionária do BB.
Defesa do emprego, combate às consequências da reforma trabalhista, defesa dos bancos públicos, da democracia, do movimento sindical, Fora Temer e Diretas Já. Estes foram alguns dos principais motes do Plano de Lutas aprovado pela categoria no encerramento da 19ª Conferência Nacional dos Bancários.
Bancárias e bancários de todo país aprovaram como centro da campanha um documento político a ser entregue aos bancos, que combate diversos pontos da reforma trabalhista aprovada pelo Congresso, como as alterações de jornada de trabalho, o regime de férias, intervalo para almoço, entre diversos outros. Os trabalhadores cobram também a validade da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para toda a categoria, independentemente do salário. Além disso, o debate ficará em torno das mesas temáticas de Saúde do Trabalhador, Igualdade de Oportunidades, Segurança Bancária e de Acompanhamento da Cláusula de Prevenção de Conflitos.
A categoria deve continuar mobilizada frente aos ataques à classe trabalhadora, ao avanço da tecnologia que retira postos de trabalho e sobretudo contra o governo golpista. Para 2018, há uma perspectiva de antecipação das negociações por conta das eleições presidenciais para que o acordo seja estabelecido em agosto.

 

Paulo BarrocasPresidente do SEEB/VCR e funcionário do Bradesco.
A 19ª Conferência Nacional dos Bancários realizada nesse final de semana em São Paulo teve o objetivo de analisar o momento atual e traçar um plano de luta para enfrentar os setores conservadores do nosso país que, visando unicamente aumentar seus lucros, vêm retirando direitos dos trabalhadores e impondo retrocessos sociais. Apesar de termos um acordo de dois anos, válido ate 2018, que garante as atuais condições de trabalho acordados na nossa CCT e reajuste salarial da inflação e mais 1%, a nossa categoria tem muito o que lutar para garantir o emprego e combater as políticas de retiradas de direitos, que estão sendo um desastre para todo o país. Nas avaliações feitas pelos debatedores, correntes sindicais e os demais bancários presentes na conferência, essa onda conservadora que está sendo imposta pelo governo, Congresso, rentistas e setores conservadores levará a retrocessos enormes aos trabalhadores e explosões sociais sem controle e com consequências imprevisíveis. As organizações sociais e o movimento sindical precisam lutar muito, se reinventar com muita criatividade dentro desse cenário extremamente difícil, quem vem se modificando constantemente, para reverter esses retrocessos aprovados e resistir para que previsões futuras não se realizem. Vendo a história dos trabalhadores observamos que foram nos momentos mais difíceis que conseguimos resistir, vencer e avançar nas conquistas sociais. Esse dever ser nosso alento e o que deve nos fazer resistir.

 

Alberto Rocha – Diretor Regional de Brumado e funcionário do Bradesco.
Nesta 19ª Conferência Nacional dos Bancários, foram aprovados planos de ações em defesa do emprego, da democracia, do movimento sindical, além de mesas temáticas de saúde do trabalhador, igualdade de oportunidade, segurança bancária e de acompanhamento da Cláusula de Prevenção de Conflito. Foram traçadas estratégias de enfretamento às novas tecnologias, aos ataques contra os trabalhadores e em defesa dos direitos e dos empregos que nossa categoria, ainda mais ameaçados desde as aprovações da terceirização irrestrita e da reforma trabalhista. Nós, bancários e toda a classe trabalhadora deste país, precisamos estar atentos e organizados para lutarmos contra este governo que ataca os nossos direitos adquiridos há tanto tempo. Fora, Temer!

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