A Caixa Econômica Federal creditou, ontem (28) a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). De acordo com o comunicado interno do banco, o valor corresponde a 60% do total a ser recebido. O Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2016-2018 garantiu, no mínimo, uma Remuneração Base a todos os empregados.
Apesar da solicitação feita pela Contra e federações, a direção do banco não antecipou o pagamento como outros bancos fizeram, mas cumpriram o prazo do acordo que delimitava o dia 30 de setembro como data limite para pagamento.
Na CEF, a PLR é composta pela regra básica Fenaban, prevista na Convenção Coletiva de Trabalho 2016/2018, correspondente a 90% do salário mais R$ 2.243,58, limitado a R$ 12.035,71. Já a parcela adicional, também presente na CCT, representa 2,2% do lucro líquido do banco dividido pelo número total de empregados em partes iguais, até o limite individual de R$ 4.367,07. E por fim, a PLR Social, equivalente a 4% do lucro líquido, distribuídos linearmente para todos os trabalhadores.
“Os dois últimos PDVE’s lançados pela Caixa, eliminaram cerca de 6.000 empregados da folha de pagamento. Este movimento descompôs as equipes de trabalho, que por sua vez com o quadro reduzido se viram tendo que fazer mais com menos. Neste mesmo contexto, alcança excelentes resultados financeiros ao custo da exploração da força de trabalho e do adoecimento dos empregados que ficam. Como reconhecimento por tal esforço, ironicamente, torna-se o último dos bancos do país a distribui a PLR no findar do prazo. Incomodados com a evidente desvalorização da categoria e primando pelo bem público convocamos todos os colegas a participar da Mobilização em Defesa dos Bancos Públicos que acontecerá na próxima segunda-feira dia 02/10, às 9h na Praça Barão do Rio Branco. É nosso dever cuidar do que é nosso! O que é público é de todos!”, ressalta Juliana Guimarães, diretora do SEEb/VCR e funcionária da CEF.