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Caixa mantém processo de demissão

A adesão à segunda etapa do Programa de Demissão Voluntária Extraordinário da Caixa, que prevê desligamento de 2.964 funcionários, começou no dia 23 de fevereiro e foi até 5 de março. No ano passado, o programa foi lançado com o objetivo de reduzir o quadro de empregados em 10 mil. Com o falso pretexto de ajustar a estrutura do banco ao cenário atual, o objetivo real do governo é enfraquecer a Caixa no mercado financeiro e terceirizar a mão de obra.
A Caixa é mais do que um simples banco, é agente de políticas de Estado. Por conta disso, o atendimento pessoal realizado nas agências é de grande importância e há tempos sofre com a falta de empregados. Situação que tende a piorar. Esta semana, por exemplo, depois de uma vida dedicada ao trabalho na CEF, três bancárias da base do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região homologaram seus desligamentos do banco e não há expectativas de novas contratações para as vagas abertas. Resultado: categoria e população sofrem com a redução do quadro e a sobrecarga de trabalho nas agências, com bancários pressionados pelo processo de reestruturação e verticalização.
“Com o objetivo de entregar a Caixa para a iniciativa privada, o governo vem precarizando as condições de trabalho e de atendimento à população. Sem contratar mais funcionários, com o desligamento de quase 16 mil desde 2014 e o fechamento de várias agências, o governo faz o desmonte de uma empresa pública fundamental para enfrentar a crise que passamos. O estímulo ao PDVE faz parte de uma estratégia que visa enfraquecer a CEF, retirando sua função social, o financiamento de infraestrutura e políticas públicas de distribuição de renda, que são tão importantes para diminuição da desigualdade social. Em algum momento de nossas vidas, todos nós precisamos usar os serviços da Caixa. Então, cabe a todos nós a defesa dessa empresa tão importante para o futuro de nosso povo”, alerta o presidente do SEEB/VCR, Paulo Barrocas.

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