Os conselhos municipais são instrumentos importantes na fiscalização e elaboração de políticas públicas para qualquer município. Para isto, eles devem nortear sua atuação de forma independente e em consonância com os desejos e as necessidades da população que representam. Mas os conselhos são apenas alguns dos espaços em que o cidadão tem o direito e o dever de participar, contribuindo, assim, para que o desenvolvimento das cidades possa acontecer dentro de uma lógica que atenda os interesses de todos.
Infelizmente, na maioria das vezes, devido à falta de interesse, de informação, de oportunidades de acesso e, principalmente, de incentivo à participação popular, grande parte destes espaços acaba sendo ocupado por pessoas com objetivos diversos e não necessariamente aqueles para que foram criados.
É comum assistir a denúncias de corrupção, de mau uso de verbas públicas e de desvios financeiros e de ideologias nas várias instituições que compõem as entidades representativas da sociedade. Porém, quando vemos a participação dos seus representados nas discussões e decisões tomadas, podemos notar que a atuação quase sempre é muito pequena. Isto pode ser visto tanto nas assembleias dos sindicatos de trabalhadores quanto nas reuniões de condomínio, de escola, associações de bairro ou nas sessões das câmaras legislativas.
É fundamental para nosso futuro que estes espaços sejam ocupados por todos, permitindo, assim, que estes organismos sirvam como elementos de projeção das nossas necessidades e das soluções coletivas que possam construir sociedades com justiça social e respeito aos direitos.
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