Devagar, quase parando. Assim está a vontade da direção do BNB em aceitar as reivindicações dos funcionários, que sentaram para negociar com o banco nesta segunda-feira (25/08). A única garantia é a prorrogação do acordo assinado em 2013 até a renovação da próxima convenção coletiva.
O pleito é, principalmente, por melhores condições de trabalho e avanços na saúde. Soluções para a falta de credenciados e as altas taxas na Camed (Caixa de Assistência Médica), além da luta por contratações e pelo fim do assédio moral estão entre as questões mais urgentes.
Outros aspectos que são verdadeiros imbróglios na vida dos funcionários da instituição financeira são a falta do ponto eletrônico e do vale-cultura. O ponto eletrônico é importante para manter o controle do horário de saída dos funcionários, que muitas vezes extrapolam a jornada para suprir a sobrecarga de trabalho. Do jeito que está, o pagamento das horas extras não é realizado a contento e os empregados são os únicos prejudicados.
Sobre o vale-cultura, a direção do banco afirma que o processo licitatório deve ser finalizado até o final deste mês. Nove meses se passaram desde a assinatura Convenção Coletiva de Trabalho e até agora os bancários estão sem o benefício. É muita lentidão.
O diretor da Federação da Bahia e Sergipe, Waldenir Brito, participou dos debates. A próxima rodada de negociação, sobre igualdade, segurança e emprego, acontece no dia 05 de setembro, em Maceió.
Fonte: SBBA