Após uma intensa mobilização e uma greve em que a adesão da categoria crescia a cada dia, avaliávamos que seria possível conquistar nesta Campanha melhores condições de trabalho e de salário, considerando o cenário político-eleitoral e a grande participação dos bancários no movimento. No entanto, a orientação do Comando Nacional para a aceitação de uma proposta que ainda não contemplava as reivindicações da categoria, provocou a desmobilização e o fim da greve.
Quando repudiamos a atitude dos membros do Comando que votaram pelo acordo rebaixado, é porque não aceitamos que a categoria possa ser usada para favorecer qualquer partido politico, esteja ele no poder ou não. Acreditamos em um movimento sindical autônomo e independente, onde a conquista dos direitos dos trabalhadores seja prioridade, e não sirva de moeda de troca política partidária.
Os bancários de Conquista e Região podem se orgulhar pelo movimento organizado e consciente, que serve de exemplo de luta para os trabalhadores de todo país. Mesmo com os ganhos materiais, que não foram satisfatórios, a força da nossa greve e nosso posicionamento independente repercutiram positivamente, e manifestações de apoio chegaram de várias partes do Brasil.
É acreditando na força coletiva dos trabalhadores que continuaremos buscando sempre representar os interesses dos bancários.