Ao longo da história, a mulher sempre foi vista de forma inferior em relação aos homens. Entretanto, graças a movimentos ao redor do mundo, conseguimos estamos buscando garantir nosso espaço na sociedade.
Diante disso, deve-se levar em consideração a importância do movimento feminista, visto que serviu, e ainda serve, de base para mudanças no comportamento da sociedade em relação à mulher e na descrença nesse movimento em virtude do machismo, que infelizmente ainda impera de forma efetiva.
A demanda histórica das mulheres por tomarem parte da esfera pública em pé de igualdade com os homens permanece atual. É um momento em que os desafios do presente se colocam diante do reconhecimento, cada vez mais significativo, de que os movimentos feministas e de mulheres são sujeitos políticos cruciais na luta por democracia e por dignidade para cada pessoa.
Os desafios que se colocam não são poucos. As mulheres permanecem excluídas amplamente dos espaços em que se definem as normas e políticas que incidem diretamente sobre suas vidas. Para enfrentar as reformas, o avanço do conservadorismo e do fundamentalismo, que buscam, acima de tudo, recriar uma sociedade de controle sobre as mulheres e sobre a classe trabalhadora, é essencial o nosso empoderamento como protagonistas construtivas da história e da organização da classe trabalhadora.
A efetiva participação das mulheres nos espaços de debate, de elaboração e de condução da luta é fundamental para fortalecer a organização da classe trabalhadora e para enfrentar a conjuntura política e econômica atual, de verdadeiros ataques e retrocessos nos direitos trabalhistas e sociais, conquistados por meio de muita luta.
Por Larissa Couto,
vice-presidente do SEEB/VCR.