Os escândalos de corrupção que estampam as páginas dos jornais e os noticiários da TV têm revelado como políticos, partidos, e empresários brasileiros e do exterior se unem para dilapidar o patrimônio nacional.
Sem nenhum escrúpulo, formam quadrilhas organizadas em fraudar licitações, desviar recursos públicos e favorecer na maioria das vezes os financiadores das campanhas eleitorais dos partidos aliados a quem está no poder. O Governo, que é responsável em nomear as diretorias das estatais que frequentemente estão envolvidas nesses processos de pagamentos de propinas, nunca assume o ônus da roubalheira e tenta colocar a culpa em pessoas individualmente, como se esse golpe fosse possível sem a participação e facilitação do próprio Governo.
As prisões de empresários, políticos e diretores envolvidos no escândalo da Petrobrás poderia servir de exemplo, porém com as penas reduzidas pela delação premiada e pela frágil lei brasileira para punir corruptos, apenas incentiva a continuidade desses golpes.
O mensalão, que levou à cadeia vários líderes dos partidos que compõe a aliança do Governo atual, parece não ter servido de exemplo, pois vários envolvidos já se encontram em liberdade. É preciso avançar com punições severas para os envolvidos nas falcatruas, principalmente os partidos a que essas pessoas estão filiadas. Partido politico não pode ser abrigo de bandidos e também deve assumir as responsabilidades pela conduta de seus filiados.