A Campanha Salarial de 2014 contou com uma grande adesão dos bancários da base territorial do Sindicato. O trabalho desenvolvido pela diretoria, antes mesmo do início das mobilizações, teve seu sucesso refletido durante a greve, com a participação intensa dos bancários no movimento.
Foram muitas as reuniões realizadas nas agências da região, com o intuito de conscientizar a categoria sobre a importância da Campanha e mostrar qual o papel de cada um nesse momento de luta. E além destas reuniões, a participação dos diretores e delegados eleitos nos congressos e conferências prévios à greve auxiliou a categoria a se engajar ainda mais na luta por melhorias.
Para o Delegado Sindical do BB, Roberto Mota, o espírito de luta deve ser mantido para 2015. “Entendo que foram muito proativas as reuniões do Sindicato, visitando os locais de trabalho, dialogando, apresentando sugestões e dirimindo dúvidas da classe bancária. Diante disso, a categoria se tornou mobilizada, e espero tacitamente que esse espírito de luta possa continuar no próximo ano”, conclui o bancário.
Além de ter o apoio dos bancários, o SEEB/VCR também utilizou os meios de comunicação regionais como ferramentas para atingir não só a categoria, mas também a população, que é diretamente afetada pelos problemas presentes na rotina das agências. TV, blogs, rádios e jornais que têm cobertura na base territorial do Sindicato foram utilizados para divulgar a Campanha Salarial, conscientizando os usuários e clientes dos bancos.
De acordo com o presidente do Sindicato, Paulo Barrocas, mesmo descontentes com as negociações feitas pelo Comando Nacional com os banqueiros, os bancários da nossa região mostraram sua força participando ativamente das mobilizações, das assembleias e greve. “Os bancários deram um verdadeiro show de mobilização e participação. Os que ingressaram recentemente na categoria deram um novo ânimo para o movimento, e fortaleceram a luta daqueles que já sofrem a mais tempo com os problemas nas agências. Essa participação espontânea refletiu a insatisfação dos bancários com as condições de trabalho”, afirma Paulo.