Por Paulo Barrocas,
presidente do SEEB/VCR.
A luta pela garantia dos nossos direitos tem que continuar e não podemos perder tempo. Os setores conservadores e neoliberais, para garantir seus privilégios, estão a todo vapor passando por cima de conquistas históricas dos trabalhadores.
Temos que manter a luta contra as metas abusivas e o assédio moral, para garantir a nossa saúde e buscar a manutenção do direito à proteção social e econômica na aposentadoria.
Temos que intensificar e esclarecer cada vez mais as pessoas de que, diferentemente do que propaga o governo e a grande imprensa, a proposta da reforma da Previdência não acaba com privilégios, pelo contrário, vai penalizar ainda mais os trabalhadores no regime geral da Previdência Pública.
O governo está querendo jogar em nossas costas todo o ônus da crise econômica, em que os únicos beneficiados pela reforma serão os bancos e os grandes empresários, provocando ainda mais o empobrecimento da maioria da população e os problemas de distribuição de renda.
A proposta de capitalização, que não deu certo em lugar nenhum do mundo, visa entregar a Previdência Pública para os bancos privados (amigos desse governo), para assim aumentarem, às custas do suor dos trabalhadores, os seus lucros que já são exorbitantes.
Acabar com a forma solidária e a estrutura da Previdência Social é um retrocesso que todos nós temos a obrigação de lutar contra e defender o direito a uma aposentadoria digna.