Os 53 anos de fundação do SEEB devem ser motivo de festa e também de reflexão sobre os rumos dos movimentos que representam a categoria bancária. Organizado e combativo entre os anos de 1980 e 2000, é uma instituição fundamental nas conquistas de direitos dos trabalhadores. Com manifestações, paralisações, greves e propostas estruturadas em sua maioria pelas centrais sindicais, medidas nefastas, como as privatizações da Petrobrás, BB, CEF, foram evitadas.
A luta contra o neoliberalismo que marcou esse período, infelizmente, foi arrefecida quando, em 2003, chegou ao poder um governo com um projeto político que prometia avanços para os trabalhadores. Com a pouca mobilização das representações sindicais, os bancos, as multinacionais de veículos, empreiteiros e especuladores do capital tiveram grande espaço no governo que virou refém dos modelos já viciados de fazer o “troca-tudo” pelo poder.
Para avançar e manter o pouco que temos, a opção é voltar às ruas unidos pelas bandeiras de luta comuns a todo cidadão. Lutar pela saúde, educação, moradia e todos os demais direitos impressos na Constituição Federal e que vêm sendo omitidos pelo Estado.
Os bancários devem continuar fortalecendo a sua entidade representativa, participando ativamente de todas as questões que envolvem o futuro do trabalhador, buscando sempre a valorização da nossa categoria.