Pagando a conta que não fizemos

O Brasil vive um momento de crise econômica, política e moral. Nesse sentido, o povo brasileiro sofre as consequências de todos os erros cometidos pelos governantes e se vê perdido em meio a tantos escândalos. São constantes os escândalos de corrupção, enquanto as políticas públicas para acabar com a miséria do país não são efetivas. Os impostos também não param de aumentar, mas nada é feito para que todos tenham uma vida digna, com acesso à educação e à saúde de qualidade. Quem mais sente os efeitos de um governo ineficiente e corrupto são as classes menos favorecidas.

Como sempre, toda vez que o governo se vê embaraçado em desajustes fiscais e déficit nas contas públicas nós, brasileiros, somos novamente intimados a pagar uma conta que não fizemos, não tivemos participação e tampouco autorizamos.

Na conjuntura atual existem denúncias de desfalques em empresas estatais, a exemplo da Petrobrás, gastos exagerados por parte do governo e de toda a máquina administrativa, gerando um desencaixe financeiro monstruoso, e a solução encontrada pelo governo foi o aumento exorbitante nos preços dos combustíveis, da energia elétrica, dos impostos, redução de direitos trabalhistas e benefícios previdenciários. Precisamos nos unir em movimentos que lutem pela justiça e pelo bem estar coletivo. É necessária uma reação da população. Caso contrário, a situação tende a piorar.

Por Arnaldo Prates,
Diretor Regional de Poções.