Sindicato dos Bancários Sindicato dos Bancários
Se para o trabalhador brasileiro, inclusive o bancário, a situação está apertada e a conta não fecha no fim do mês, para os banqueiros nada de preocupação com dinheiro. A lucratividade não nega. O Bradesco divulgou lucro de R$ 12,7 bilhões no primeiro semestre de 2019.
O ganho cresceu 23,7% na comparação com igual período de 2018 e 3,6% em relação ao trimestre anterior. Fruto da maior margem financeira com clientes, elevação das receitas de prestação de serviços e operações de seguros, Previdência e capitalização, o retorno sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado (ROE) aumentou 2,1 p.p e ficou em 20,6%.
Prova de que a exploração aos clientes tem rendido dinheiro é que a receita com prestação de serviços e tarifas bancárias teve avanço de 5,5% em 12 meses, somando R$ 13,1 bilhões.
A carteira de crédito do banco registrou alta de 8,7% em 12 meses e 2,2% no trimestre, totalizando R$ 560,5 bilhões. As operações com pessoas físicas chegaram a R$ 209,9 bilhões, elevação de 14,8% em relação a janeiro.
Entre os destaques para pessoa física, crédito pessoal, avanço de 29,2%, crédito consignado (+23,0%), CDC/LEASING veículos (+17,4%) e financiamento imobiliário (+15,9%). As operações com pessoas jurídicas subiram 5,4% em 12 meses, alcançando R$ 350,7 bilhões.
Segundo o Dieese, no semestre, foram fechadas 119 agências e 13 postos de atendimento (PA). Uma contradição. Enquanto aumenta os ganhos, reduz o número de unidades e, consequentemente, a quantidade de vagas.
Fonte: Bancários BA
