Contribuir para o desenvolvimento social e econômico do país, garantindo a execução de investimentos em infraestrutura, financiando os produtores rurais, a indústria e o comércio, e ainda ser o instrumento fundamental na geração de uma lucratividade acima de qualquer setor da economia, tudo isso com ética, respeito e profissionalismo. É assim que a categoria bancária cumpre o seu papel dentro das instituições financeiras, sejam elas públicas ou privadas.
Infelizmente, o reconhecimento pelo seu trabalho não tem sido transformado em benefícios para a classe. Os ataques aos direitos conquistados com muita luta, sacrifício, organização, greves, manifestações e da união dos trabalhadores, têm sido intensificados cada vez mais. O atual governo, em comum acordo com o empresariado e a maioria dos congressistas, aterroriza os trabalhadores afirmando que devemos escolher entre direitos e empregos.
A edição de várias medidas provisórias e os projetos apresentados pelo executivo tentam acabar com as entidades sindicais, pólos de resistência no enfrentamento com o governo e os patrões.
O enfraquecimento dos bancos públicos, a flexibilização de horários de funcionamento e da jornada de trabalho, as reestruturações com demissões, transferências e descomissionamentos, os planos de demissões também nos bancos privados, tem objetivos claros de contratar trabalhadores com menos ou nenhum dos direitos assegurados no acordo coletivo.
No Dia do Bancário temos que comemorar as nossas lutas, a nossa resistência, as nossas vitórias e o desejo de sermos respeitados e valorizados, com os nossos direitos garantidos e a certeza de que todo o trabalho merece reconhecimento.