Os brasileiros têm dois grandes desafios pela frente: as votações do projeto de lei que legaliza a terceirização e das medidas provisórias que mexem em direitos trabalhistas e previdenciários.
O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), marcou a votação da proposta para o dia 7 de abril, logo após o feriadão da Semana Santa. A data foi acordada com empresários da indústria, dos bancos, da agricultura e pecuária, dos transportes e da saúde.
Segundo a economista e professora da Unicamp, Marilane Oliveira Teixeira, o Brasil tem atualmente cerca de 12 milhões de terceirizados. Desses, 70% são mulheres. Quer dizer, se aprovada, as trabalhadoras do sexo feminino serão as principais afetadas.
As mulheres também são os maiores alvos das medidas provisórias do governo federal. Como efeitos, as propostas dificultam o acesso ao seguro-desemprego e a recursos oriundos de acidentes de trabalho, invalidez e outros.
Com informações do SBBA