Na noite da última quinta-feira (16), a diretoria do Sindicato realizou o Encontro de Bancários Lesionados. A reunião teve como objetivo esclarecer as dúvidas da categoria sobre as doenças ocupacionais e os procedimentos que o bancário adoecido precisa seguir.
A diretora de Assuntos de Saúde e Qualidade de Vida do Trabalhador, Eneide Lima, salientou o histórico de luta do movimento sindical até o reconhecimento das LER/DORT pelo Ministério da Previdência Social, as alterações que ocorreram por conta da medida provisória 664 – que obriga a empresa a pagar até 30 dias de afastamento – e quais as pressões que são feitas atualmente para descaracterizar o adoecimento. “Abordamos, entre outras coisas, qual o impacto que as novas regras provocaram nas perícias médicas do INSS, esclarecemos os bancários como eles devem proceder a partir de agora e como manter a luta para que o INSS e os bancos continuem reconhecendo as LER/DORT como doença ocupacional. Sabemos que é de interesse do capital a descaracterização da doença. Antigamente existiam várias classificações de doenças (CIDs) como DORT, hoje são apenas dez e a tendência que haja redução ”, afirma.
O advogado do Sindicato, Dr. Messias Amaral, também participou da reunião orientando sobre os direitos dos trabalhadores bancários lesionados.