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Encontro Estadual dos Bancos Públicos define pautas

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A preparação da Campanha Salarial dos bancários é uma das etapas mais relevantes no processo de solidificação da organização da categoria. Reconhecendo a relevância desta construção, no último sábado (23), funcionários de bancos públicos da Bahia e de Sergipe, abrangendo a Caixa Econômica, o Banco do Brasil e o BNB, se reuniram no Sindicato dos Bancários da Bahia, em Salvador, para discutir a situação do país e os desdobramentos necessários à luta dos trabalhadores.

As discussões foram iniciadas com o economista e professor da Universidade Federal da Bahia, Renildo Souza, que abordou a situação política e a crise econômica que o país vem enfrentando, além dos direitos e benefícios penalizados com as medidas de ajuste fiscal impostas à sociedade e aos trabalhadores.

Logo após, os bancários foram divididos de acordo às instituições que trabalham para debater as pautas de reivindicações específicas e eleger seus delegados. Os funcionários da CEF destacaram questões como recuperação da perda salarial, isonomia, programa Gestão de Desempenho de Pessoas – GDP e contratação de mais empregados. No debate do Banco do Brasil, os empregados apontaram o aumento do interstício entre as funções no Plano de Cargos e Salários, o fim da lateralidade e a cobrança da maior participação dos bancos na questão da segurança como pontos principais. Já os bancários do Banco do Nordeste avaliaram a campanha passada e as estratégias para este ano. Ainda será realizada uma assembleia em cada base sindical para eleger os delegados que vão representar a categoria no Encontro Nacional do BNB.
Para a diretora Executiva da Federação dos Bancários dos Estados da Bahia e Sergipe e funcionária da Caixa, Daniele Couto, o encontro foi essencial para a discussão das pautas comuns à categoria. “Pudemos construir juntos a pauta de reivindicações que serão levadas para o Congresso Nacional. Essas demandas foram identificadas em nossa base e refletem as necessidades e sugestões dos bancários da região. Foi de suma importância também debater e combater o Projeto de Lei que trata da terceirização, que é muito nefasto aos trabalhadores por retirar direitos adquiridos em décadas de lutas”, conclui a bancária.

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