Apesar do lucro de quase R$ 69 bilhões em 2019, Itaú, Bradesco e Santander colocaram para foram 6,923 mil bancários e fecharam 430 agências. Na prática, cofres cheios, mas clientes e categoria prejudicados. Para enxugar o quadro de pessoal, os bancos usam como justificativas o aumento nas operações digitais e a concorrência com as fintechs.
Somente no quarto trimestre, o Itaú fechou 200 unidades. No ano passado, foram encerradas 436 agências, considerando Brasil e América Latina. A rede física do banco possui 4,504 mil pontos. Já a rede brasileira, o número de unidades caiu em 372. Agora são 3,158 mil.
O Bradesco conta com uma rede de 4,478 mil agências, mas fechou mais 100 pontos em 2019, sendo que a maioria foi no último trimestre. Para 2020, o banco pretende fechar as portas de outras 300 unidades.
Que os bancos privados só visam o lucro, não é novidade. São cada vez menos bancários para atender a clientela que lota as agências. No Itaú, foram desligados 5.454 pessoas no ano passado. O quadro passou de mais de 100 mil funcionários para menos de 95 mil.
A redução no Bradesco foi de 1,276 mil empregados, passando a possuir 97,329. O Santander também enxugou o quadro. No ano, colocou 193 funcionários para fora, mas no trimestre o corte chegou a 1.663 bancários.
Fonte: SBBA.