Por Leonardo Viana, presidente do SEEB/VCR.
A cada novo ataque desferido pelos banqueiros e pelo governo contra os bancos públicos e os bancários, a luz de alerta dos trabalhadores deve brilhar cada vez mais forte. Fechamento de agências e de setores estratégicos, transferência compulsória de bancários, extinção de funções comissionadas, redução das remunerações dos cargos de gerência e de assessores, demissões, além de ferir os bancários financeiramente e nas suas condições de trabalho, servem de teste para os patrões avaliarem o poder de resposta da categoria e avançar nos ataques em escala ainda maior, como na negociação coletiva que se aproxima.
Apesar de apresentarem aumento nos lucros no ano de 2019 em comparação com o ano anterior, os bancos insistem em sucatear as condições de trabalho, achatar os salários da categoria e demitir, numa clara sintonia com a política de ataque aos trabalhadores orquestrada pelo governo.
Nesse contexto de ofensiva contra os direitos, as remunerações e os empregos, a categoria bancária precisa estar atenta e mobilizada para responder a todos esses ataques e demonstrar força para evitar o enfraquecimento da categoria e a perda de mais direitos.
Participar das mobilizações, ainda que pontuais, nos locais de trabalho, com a padronização das roupas, divulgações em redes sociais, atos dentro e fora das agências, deve ser uma postura de todos e todas. O envolvimento da categoria nessas mobilizações é fundamental para somar forças na busca de conquistas maiores, como a de um novo Acordo Coletivo que garanta a manutenção dos direitos conquistados pelos bancários e uma remuneração condizente com os resultados apresentados pelos banco em função do nosso trabalho.
Somente com a participação da categoria nas mobilizações será possível estar forte nas mesas de negociação para enfrentar a ganância dos banqueiros e os ataques do governo.