Este é um momento completamente conturbado, com um cenário econômico que aponta um PIB negativo para 2015 e 2106, e no âmbito politico os escândalos da Lava Jato, com as principais figuras do poder sendo acusadas de corrupção patrocinada pelas maiores empreiteiras do país.
Para mudar o foco, o anúncio da Agenda Brasil tenta enganar a população, transformando projetos que tiram direitos dos trabalhadores e aumentam o arrocho dos salários – saídas para a crise criada por eles próprios.
A reunião das principais centrais sindicais com o governo não representa nenhuma garantia que projetos como o da terceirização, da modificação da idade mínima para a aposentadoria e outros que só beneficiam os grandes empresários, podem voltar a ser discutidos e aprovados por parlamentares que tem compromisso apenas com os benefícios pessoais, não com o povo brasileiro.
Em nossa Campanha Salarial, as reivindicações e a luta não podem ser apenas para conquistar o reajuste nos salários. A categoria precisa estar mobilizada para garantir que conquistas históricas dos trabalhadores não sejam retiradas de forma sorrateira e criminosa, como tem sido conduzida pelos presidentes da Câmara e do Senado.
As Instituições que representam os trabalhadores têm a tarefa urgente de organizar um movimento nacional com uma greve geral, ocupando as ruas, construindo uma Agenda dos Trabalhadores, defendendo aquilo que realmente interessa a todos, independente do partido político que ocupe o poder.
Por Alex Leite, diretor de Imprensa e Comunicação.