Na manhã desta sexta-feira (18), a diretoria do Sindicato percorreu as agências VCA e Vila Imperial da Caixa Econômica de Vitória da Conquista.
Durante as reuniões com a categoria, foi destacada a questão das dificuldades financeiras enfrentadas pela Funcef, a reposição das vagas que ainda não foram preenchidas após a adesão de cerca de 3 mil bancários ao Programa de Adesão à Aposentadoria (PAA), o acúmulo de funções e a Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), que tem aumentando a pressão sobre a categoria na cobrança por metas cada vez mais altas.
Para a bancária Renata Lopes, a prática adotada pela GDP vai de encontro à função social da CEF. “A GDP é o fim da Caixa Econômica enquanto banco público. Não podemos aceitar a lógica de produção voltada apenas para o capital como acontece nos bancos privados”, afirma.
Após tantas rodadas de negociação frustradas com a CEF, a diretora da Federação, Daniele Couto, afirma que é preciso fortalecer ainda mais o movimento para que as reivindicações sejam atendidas. “A reuniões de hoje tiveram grande repercussão nas agências da Caixa e os funcionários se indignaram com as informações de que as negociações estão emperradas por culpa do banco, demonstrando disposição para a luta e determinação para buscar melhores condições de trabalho. A união da categoria neste momento é fundamental, e tudo leva a crer que será preciso entrar em greve. Quanto mais forte o movimento, menos tempo de paralisação será necessário, além de menor desgaste e menos impacto para a população”, conclui.