A diretoria do Sindicato dos Bancários esteve reunida na última quinta-feira (24), para apresentar as demandas dos bancários da base à superintendência regional da Caixa.
Foram discutidos problemas como a falta de transparência nos critérios adotados para transferências e promoções; atrasos no recebimento do auxílio-deslocamento; a demora na contratação dos aprovados em concursos para repor as vagas oriundas do PAA; a necessidade de reposição do pessoal da limpeza e da telefonia, demitido em várias agências; e os casos de assedio moral para cumprimento de metas, com a utilização de meios como SMS e Whatsapp para pressionar os funcionários. Além disso, foram levadas reclamações sobre a funcionalidade AREG do sistema de ponto, que tem sido utilizado pelos gestores para a prática de “burla de ponto” para não gerar horas extras.
Foi abordada também a questão da jornada fracionada, quando o funcionário de seis horas é obrigado a trabalhar três horas, fazer intervalo de almoço de uma hora e retornar para trabalhar por mais três horas; e o método de compensação de horas foi questionado, pois o funcionário é obrigado a aceitar a compensação de acordo com a conveniência da agência. Outro problema apresentado pela categoria é ligado à realização dos cursos da Universidade Caixa, exigidos pela empresa, pois não é disponibilizado tempo para os bancários fazerem os cursos durante sua jornada, obrigando-os a fazer fora do expediente.
A diretoria também discutiu as reclamações relacionadas ao desvio de função e até mesmo a escala de férias tem sido imposta, sem direito a cancelamento ou alteração, não permitindo que o funcionário se programe com antecedência.
Na reunião, também foi destacada a importância do comprometimento com o movimento sindical, não permitindo qualquer tipo de retaliação ao bancário que participar da greve, que é um direito garantido pela Constituição Federal.
O superintendente Regional, Ismael Boaventura, se comprometeu com a diretoria do SEEB/VCR a resolver os problemas apresentados. Para o diretor Regional de Poções, Arnaldo Prates, é preciso acompanhar de perto o atendimento dessas demandas. “O superintendente firmou esse compromisso conosco, e nós continuaremos cumprindo nosso papel de fiscalizar e verificar se realmente os problemas estão sendo solucionados pelo banco. Caso contrário, insistiremos ainda mais na resolução dos problemas apresentados”, conclui.