Apesar de não ter sido o acordo que a categoria esperava, principalmente pela mobilização que levou milhares de bancários à greve por mais de 21 dias, a assinatura do Contrato Coletivo de Trabalho 2015 garante vários direitos que já existiam e que foram renovados. Vale destacar os que tratam de questões que têm atingido diretamente a grande maioria dos trabalhadores.
O assedio moral, promovido por aqueles que ocupam cargos de comando dentro dos bancos, é consequência direta do estabelecimento de metas inatingíveis, e as cobranças pela superação dos números ultrapassam os limites das relações civilizadas entre patrões e empregados.
O compromisso assumido pelos bancos de criar um ambiente favorável ao desempenho profissional de cada bancário passa, principalmente, pela capacidade dos gestores de não utilizar métodos que possam constranger o funcionário, com o envio de mensagens, telefonemas ou qualquer outra forma de comunicação fora do horário de trabalho, ou mesmo através de áudio conferências com a utilização de ameaças, palavras chulas e tom desproporcional ao assunto tratado.
Não são poucas as denúncias sobre este assunto. Em várias cidades do país, os bancos já têm sido condenados a pagar indenizações por conta do assedio moral, e os gestores podem ser responsabilizados também individualmente por essa prática. Portanto, os bancários não devem se submeter a esses tratamentos, denunciando imediatamente ao Sindicato.
Além desse assunto, vários outros ligados às condições de trabalho e da saúde do trabalhador estão previstos na Convenção. Precisamos agora estar atentos para denunciar e cobrar qualquer descumprimento do acordo firmado com a categoria.
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