A Convenções Coletiva de Trabalho (CCT), fruto da Campanha Nacional da categoria bancária, com vigência 2020/2021, foi assinada na última sexta-feira (4). Todos os textos foram aprovados nas assembleias gerais, realizadas nas bases tanto virtualmente como presencialmente, no dia 31 de agosto.
A assinatura das convenções foi possível após uma árdua negociação com a mesa de negociação da Fenaban, que avançou madrugadas a dentro por meio de videoconferências, em função da pandemia do novo coronavírus. No mesmo dia foi assinado o Acordo Coletivo das trabalhadoras e trabalhadores da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. As assinaturas dos demais acordos específicos ainda estão sendo encaminhadas.
O acordo assinado com a Fenaban estabelece reajuste de 1,5% mais abono de R$ 2.000 e a reposição do INPC para demais verbas como vale-alimentação e vale-refeição, assim como para os valores fixos e tetos da PLR. Para 2021, haverá aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%) e aumento real de 0,5% para salários.
Segundo o presidente da CONTEC e também coordenador da mesa de negociação por parte dos bancários, Lourenço Ferreira do Prado, a partir de agora começam os trabalhos das comissões bipartites. “Queremos nos reunir ainda em setembro para atuar construtivamente para que todas as pendências e questões sejam efetivamente debatidas e solucionadas”, afirma.
Para Lourenço Prado, esta Campanha Salarial foi difícil e diferente das demais até agora realizadas. “Todas as reuniões foram realizadas de forma virtual/remota, em decorrência da pandemia da Covid 19, que ainda inquieta, gera apreensão e mortes aos brasileiros e aos povos das Américas, Europa, África, Ásia e Oceania, desde março deste ano”, avalia.
Mesmo por meio remoto, tudo foi acompanhado pelas bases, por videoconferência.
Fonte: Contec, com edição do SEEB/VCR.