A campanha salarial de 2015 dos empregados da Caixa garantiu a suspensão da terceira onda do GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas) marcada para 2016. Agora, a luta é pelo fim do programa para todos os níveis da empresa. Atualmente, o GDP afeta as gerências geral e média da instituição financeira e é altamente prejudicial porque amplia a individualização e a pressão por metas, além de estimular a concorrência interna e a sobrecarga de trabalho.
É hora de o banco extinguir o programa que, inclusive, tem falhado nas próprias regras. A indicação era de que gestor e banco fizessem juntos os parâmetros das metas. O que não tem acontecido. A direção manda os indicativos e os trabalhadores têm de se sacrificar para cumprir. Desrespeito.
Somado a tantos erros está o risco em se jogar fora conquistas históricas como a promoção por mérito, que difere bastante da incitação a uma disputa selvagem dos empregados com base em resultados comerciais, como é o GDP.