Fala, bancária: Violência contra a mulher

Anísia Tavares
CEF/Vitória da Conquista
A violência contra a mulher é cultural em nossa sociedade patriarcal e machista, que assume desde formas veladas como o assédio, o preconceito sexual, os salários menores das mulheres e menos cargos de chefia em nossa categoria, até a violência física e o estupro. A violência contra a mulher precisa ser combatida e descontruída em nosso meio social.

Thais Furtado
BB/Tremedal
A violência contra a mulher assume diversas formas. Quando tentamos discutir sobre o assunto não estamos falando apenas da violência sexual, mas também de problemas no mercado de trabalho, nas relações sociais e familiares, e em muitos outros aspectos. Penso que nós, mulheres, já conseguimos romper com várias amarras, mas há um longo caminho pela frente até o momento em que haja, de fato, a percepção de igualdade.

Islânia Almeida
BB/Vitória da Conquista
A mulher precisa de proteção, mas estamos agindo de uma maneira muito imediatista. Estamos cuidando do problema pensando pouco nas futuras gerações. Temos que educar as crianças para que elas vejam a violência contra a mulher como algo absurdo, que deve ser evitado, não como entretenimento em vídeos na internet. Viralizar vídeos de estupro coletivo é preocupante e um dado importante para entender onde nossa sociedade está chegando.

Marcília Araújo
BB/Vitória da Conquista
A onda de estupros coletivos é a face mais cruel de preconceitos arraigados na nossa sociedade. Há quem ache o tema banal, papo de feminista, mas, pelas estatísticas, no Brasil ocorre em média um estupro a cada três horas. Aos homens, cabe o papel de defender as mulheres, afinal, todas querem circular pelas ruas, trabalhar, estudar, voltar da balada, sem serem molestadas e subjugadas. As mulheres devem se unir para mais uma luta. Precisamos reagir!