A manifestação realizada pelo Sindicato cobrando do governador soluções para o problema da segurança pode não ser suficiente. No entanto foi um passo importante para demonstrar ao governo que ainda temos movimentos de trabalhadores que não estão comprometidos partidariamente e que estão lutando para defender seus direitos.
Enquanto a oposição elitista tenta um impeachment, as centrais sindicais governistas convocam o povo para preservar o governo, sob alegação de golpe. Os trabalhadores e a maioria da população não está representada por nenhum desses lados, que apenas defendem a continuidade do sistema e das políticas de arrocho, desemprego e favorecimento aos grandes capitais.
Ao mesmo tempo em que a crise econômica e política cresce, a CTB, CUT, Força Sindical e outras centrais apoiam propostas que dão mais dinheiro às empresas, e deixam de mobilizar a classe trabalhadora para lutas importantes contra a reforma da previdência, além de combater o ajuste fiscal e o aumento do desemprego.
Cabe aos setores representativos da classe trabalhadora construir alternativas ao governo capitaneado pelo PT e seus aliados, e pela oposição, feita pelo PSDB e outros direitistas.
A luta contra os ataques aos nossos direitos tem que continuar. É preciso barrar o PL 555, assim como as tentativas do governo e da oposição de direita em avançar nas privatizações, na terceirização e na desregulamentação das leis trabalhistas.
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