Se o ano começa depois do Carnaval, então o início não parece promissor. O governo mobiliza as Forças Armadas para conter a epidemia provocada pelo mosquito Aedes, mas essa é só a parte mais visível dos problemas que teremos de enfrentar para sobreviver em 2016.
Apesar dos pacotes fiscais e do aumento dos juros, a inflação não dá sinais de queda e a cesta básica em janeiro teve aumento nas capitais de todos os estados brasileiros, segundo dados do DIEESE.
Com a crise econômica e política, os conservadores e os neoliberais, que hoje são maioria no Congresso, colocam em pauta, com o apoio do governo, projetos extremamente prejudiciais à população, como a privatização de estatais, a exemplo da Caixa Econômica, Petrobrás, entre outras. Além disso, tem o fim da valorização do salário mínimo e a flexibilização da leis trabalhistas, acabando com a estabilidade do funcionalismo público.
O governo insiste em penalizar os brasileiros promovendo uma economia apenas para garantir um superávit para continuar pagando juros da “eterna dívida”, enchendo os cofres dos bancos. Enquanto isso, várias centrais sindicais (principalmente as que apoiam o governo), junto com entidades patronais, apresentam propostas para retomar o crescimento econômico e gerar empregos, priorizando os investimentos sociais e não o capital especulativo.
Para que mudanças aconteçam, a mobilização dos trabalhadores continua sendo o caminho mais indicado. Vamos à luta.
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