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Ato Fora Bolsonaro em Conquista reivindica vacina, emprego e defesa do patrimônio público

Na manhã deste sábado (29), o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região participou – juntamente com outros sindicatos e movimentos sociais que compõem o Fórum Sindical e Popular de Vitória da Conquista – do ato Fora Bolsonaro, na Praça Nove de Novembro, em Conquista.

A manifestação integrou uma mobilização nacional, que aconteceu simultaneamente em diversas cidades do país.

O ato teve como objetivo esclarecer a população sobre as políticas nefastas do governo Bolsonaro, que vem potencializando a pandemia da Covid-19, agravando o desemprego, destruindo a educação e a saúde pública, além de entregar empresas públicas essenciais ao capital privado.

A CPI da Covid, que vem acontecendo no Senado, já revelou que o governo federal rejeitou 11 ofertas de compras de vacinas em 2020, inclusive três da Pfizer com previsão de entrega de 70 milhões de doses em dezembro do ano passado. Além disso, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quinta-feira (27) à CPI que o Brasil poderia ter sido o primeiro país do mundo a começar a imunização contra o novo coronavírus, com 5,5 milhões de doses prontas e estocadas.

A população é sem dúvidas a mais afetada pela política genocida do governo Bolsonaro-Mourão, que prioriza a manutenção dos lucros dos empresários em detrimento das vidas dos mais vulneráveis. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil atualmente tem a maior taxa de desocupados da série iniciada pela instituição em 2012. São cerca de 14,8 milhões de desempregados no país. Enquanto isso, Bolsonaro e Paulo Guedes direcionaram R$ 1,2 trilhões para socorrer os bancos durante a pandemia.

O presidente do Sindicato dos Bancários, Leonardo Viana, denunciou em sua fala o desmonte dos bancos públicos feito pelo governo, como a abertura de capital da Caixa Seguridade, a Medida Provisória (MPV) 1052/2021 que promove uma série de mudanças nos fundos constitucionais de desenvolvimento regional e prejudicam a sustentabilidade de bancos de fomento, como o Banco do Nordeste, e a reestruturação do Banco do Brasil.

“Essa mobilização de diversos setores organizados da sociedade pedindo a saída do atual presidente demonstra o quanto ele é nocivo para as políticas sociais, para o patrimônio público e, principalmente, para as vidas das pessoas. Prova disso é que já passamos das 450 mil vidas perdidas pelo negacionismo e pelo ceticismo na ciência por parte do presidente. Tirar Bolsonaro da presidência hoje significa agir para poupar vidas no enfrentamento à pandemia e defender o patrimônio e o emprego públicos, que ele tanto vem trabalhando para destruir”, afirma Leonardo Viana.

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