Enquanto continua a disputa entre os favoráveis e os contrários ao impeachement da presidente Dilma, a luta pelo poder demonstra a crise conjuntural do modelo político e econômico brasileiro, que prioriza o ganho do capital e tem elevado nossa dívida pública a valores estratosféricos.
Infelizmente, a presidente vetou uma auditoria sobre a dívida e mantém a política econômica sob as rédeas do FMI e do Banco Mundial. Aproveitando o desgaste político e econômico provocado pelo próprio governo, a oposição direitista, na figura do vice-presidente Michel Temer, tenta assumir o poder de qualquer maneira para continuar e aprofundar os ataques aos direitos dos trabalhadores e evitar que a Operação Lava Jato chegue com a mesma profundidade a partidos e a políticos do PMDB, PSDB e outros. Logo, eles que ao logo da história sempre se beneficiam da corrupção quando ocuparam cargos públicos.
Assim, enquanto a oposição diz que terá votos suficientes para vencer a disputa, o governo garante que, em plenário, derrotará o que chama de golpe e conseguirá manter a presidente no cargo.
A permanência desse impasse tem aumentado ainda mais o sofrimento da população brasileira com o aumento da inflação, o desemprego e a deteriorização dos serviços públicos, que infelizmente não serão solucionados facilmente, independente de quem vai ficar no governo.
A classe trabalhadora deve se preparar para as batalhas que virão pela frente com organização e mobilizações constantes, cobrando dos governantes a manutenção e o avanço dos seus direitos, além de seriedade na construção de um país com justiça social para todos.
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