A imposição de metas abusivas, infelizmente, continua fazendo parte da rotina de muitos bancários. Na base territorial do SEEB/VCR, alguns gestores do Banco do Brasil estão utilizando ferramentas de gestão para praticar o assédio moral na exigência do cumprimento das metas individuais.
A GDP (Gestão de Desenvolvimento Profissional por Competências) tem como objetivo contribuir com o planejamento de carreira e orientar o processo de desenvolvimento profissional. Porém, esta ferramenta tem sido utilizada indevidamente, como veículo para propagar ameaças e intimidações aos funcionários, o que tem levado muitos ao adoecimento diante da pressão por atingimento de metas.
Uma gestão que se caracteriza de forma tão temerária acaba por gerar uma precarização na qualidade de vida do trabalhador e a possibilidade de anotação negativa, que pode ensejar um futuro descomissionamento, o que tem trazido preocupação aos bancários.
Outra fermenta que vem sendo questionada é a GEDIP – Gestão de Disciplinas e Perdas. A GEDIP não considera as formas de defesa do bancário, e o processo sempre resulta em responsabilização pecuniária. Além disso, destaca-se o mau uso da ferramenta nos locais de trabalho, onde o risco do negócio é atribuído aos funcionários.
O Sindicato estará denunciando a postura do banco no encontro de bancários, junto à sociedade e cobrando o fim do assédio. A diretora Larissa Couto orienta os funcionários prejudicados a sempre entrarem em contato com o Sindicato. “Se você passou por processos administrativos, sofreu perdas pecuniárias ou não, e se considera prejudicado com as medidas, encaminhe sua situação ao Sindicato para análise junto aos advogados conveniados, para que sejam avaliadas as melhores medidas contra este abuso”, afirma.
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