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Autonomia dos trabalhadores

Apesar das tentativas do governo de impedir que o processo de impeachment tenha prosseguimento no Senado, o cenário politico já indica que deverá ocorrer o afastamento da presidente Dilma pelo prazo de 180 dias.

As manifestações programadas por parte dos movimentos sociais que apoiavam a presidente não foram suficientes para mobilizar um número representativo de brasileiros para influenciar a posição dos parlamentares favoráveis ao impedimento.

Enquanto as contas da chapa Dilma-Temer não forem julgadas pelo TSE (que negou o pedido de Temer de ter suas contas julgadas separadamente), o vice deve assumir a direção do país, mesmo enfrentando denúncias de corrupção na operação Lava Jato, recebendo recursos ilícitos da Petrobras e da empreiteira OAS. Embora sem legitimidade, já anuncia vários ministros que fizeram parte do governo Lula e Dilma, a exemplo de Henrique Meireles, Eliseu Padilha e Gedel Lima. Se estavam errados nos governos anteriores, por que dariam certo agora?

Mais uma vez, a tentativa de agradar o mercado financeiro está colocada abertamente. Não deu certo com Dilma e não dará com Temer. O que os cidadãos esperam é que o Judiciário e o Legislativo sejam tão eficientes para julgar os novos “donos do poder” como fizeram com os anteriores.
Os trabalhadores, por sua vez, devem buscar cada vez mais autonomia e independência na defesa dos seus direitos, para que independente do governo que esteja comandando o país, a mobilização e a luta por melhores dias sejam constantes e vitoriosas.

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