Se continuar neste ritmo, o governo interino de Michel Temer, deverá bater o recorde de tempo para afastamento de ministros. Após a saída de Romero Jucá, agora foi a vez do Ministro da Transparência, flagrado tentando atrapalhar as investigações da Lava Jato. No atoleiro de corrupção vivenciado no país fica cada dia mais evidente, através das declarações das delações premiadas já aceitas pela Justiça, que as operações ilícitas envolvendo empreiteiras, instituições financeiras, agronegócio, e as empresas estatais financiaram quase que a totalidade dos partidos e dos políticos que hoje estão comandando o Brasil, além de engordar as contas de centenas de corruptos dentro e fora dos escalões governamentais.
A operação abafa, orquestrada por esse grupo, envolve desde a queda da presidente Dilma, até o controle das investigações e o fim da maior operação de contra a corrupção já colocada em pratica no Brasil. Um acordão evitaria a punição dos figurões dos partidos tanto da base do governo quanto das oposições.
As revelações obtidas através das gravações demonstram a necessidade urgente da convocação de eleições especificas para reformar a Constituição colocando dispositivos que acabem com esta democracia oligárquica vitalícia, na qual uma pequena classe de bilionários comanda o país através dos políticos e dos partidos de aluguel.
Uma reforma eleitoral, partidária, tributária e em todos os setores que precisam se aperfeiçoar só terá legitimidade com a participação popular, por isso a convocação de novas eleições poderia dar a um novo governo a legitimidade representativa para conduzir o Brasil e conceder a todos os brasileiros o direito a cidadania.
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