Os bancários que tiveram covid-19 ainda poderão participar da pesquisa que busca entender as sequelas da doença na categoria. O estudo está sendo realizado em parceria com a Universidade de Campinas (Unicamp) e os dados fornecidos pelos entrevistados são todos protegidos. Somente dados totalizados é que serão divulgados.
A participação do bancário se dá através do preenchimento de um questionário online, onde responderá questões sobre sintomas, duração da doença e outros efeitos que permaneceram após a cura. Por se tratar de pesquisa cientifica, o formulário é direcionado e deve ser respondido apenas pelos bancários que já tiveram a doença. Os interessados em participar devem entrar em contato com o Sindicato, que dará acesso à pesquisa.
O levantamento é de extrema importância para que as entidades sindicais conheçam a realidade dos trabalhadores que tiveram sequelas e possam assim negociar com os bancos formas de garantir os seus direitos.
Parcial
Um resultado parcial da pesquisa, divulgado no dia 4 de setembro, na 23ª Conferência Nacional, mostrou que 31,2% dos bancários que responderam afirmam que o banco não lhe proveu assistência durante a infecção e 41,8% afirmaram que os bancos não disponibilizaram testes para Covid.
Durante o evento, a doutora Clarissa Lin Yasuda, médica e professora assistente de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM/UNICAMP), informou ainda que os resultados preliminares do inquérito sobre alterações neurológicas em bancários após a infecção por Sars-CoV-2 mostram que os sobreviventes persistem com diversas queixas. “Sentem-se com fadiga, ansiedade, dificuldades cognitivas. Além disso, aproximadamente 30% referem-se estar com capacidade de trabalho diminuída após a infecção”.
Se você teve covid-19, não deixe de contribuir com o estudo, que é essencial para entender o alcance da doença e seus reflexos na vida e condições de trabalho dos bancários.
Fonte: FEEB/BA-SE.