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Escravidão atinge 45 milhões no mundo

O número de pessoas escravizadas ao redor do mundo chega a 45,8 milhões. A estimativa é da Fundação Walk Free e está no relatório Índice Escravidão Global 2016. No total, 58% das pessoas submetidas à condição de escravidão moderna estão na Índia, China, Paquistão, Bangladesh e Uzbequistão.
 
Entre as modalidades, tráfico de pessoas, trabalho infantil, exploração sexual, recrutamento de pessoas para conflitos armados e trabalho forçado em condições desumanas, inclusive com jornada de trabalho extensa, sob coerção, violência, ameaça ou dívida fraudulenta. 
 
No Brasil, um estudo realizado em 2014 mostra que 155,3 mil pessoas sofrem com maus tratos. O maior índice de exploração no país é verificado na zona rural, principalmente nas regiões de cerrado e na Amazônia. 
 
No ano passado, foram resgatados 936 trabalhadores em situação análoga à escravidão. A maioria tem entre 15 e 39 anos de idade, com baixo nível de escolaridade. 
 
Trabalho escravo cresce com terceirização
 
Parece que os mais de 300 anos de escravidão no Brasil foram pouco. O estudo Escravidão Global 2016, da Fundação Walk Free, aponta que 161 mil brasileiros ainda trabalham em condições análogas à escravidão. 
 
Um estudo da Unicamp revela que, dos 40 maiores resgates de trabalhadores nos últimos quatro anos, 36 envolviam empresas terceirizadas. De acordo com o levantamento, o índice de pessoas expostas às condições análogas à escravidão aumentaram 3,74%. O cenário pode piorar, caso o projeto que escancara a terceirização seja aprovado. 

Fonte: Bancários da Bahia

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