O pedido de prisão dos senadores Renan Calheiros (PMDB) e Romero Jucá (PMDB), do ex-presidente José Sarney (PMDB) e do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), enviado ao STF pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, além da autorização para investigação pelo STF do senador Aécio Neves (PSDB) e do ex-senadores Clésio Andrade e Fernando Paes, ambos do PMDB, demonstram a situação catastrófica da representatividade política no Brasil.
Além disso, os acordos de delações efetuados pelos executivos da Odebrecht, que envolvem mais de 140 políticos, inclusive os principais ‘figurões’ da política nacional do PT, PSDB, PMDB e quase todos os partidos existentes, hoje operam tal qual organizações criminosas, dilapidando o patrimônio público.
Esta semana, no governo Temer, as denúncias atingiram Henrique Alves, do Turismo; a titular da Secretaria das Mulheres, Fátima Pelaes; e o advogado Geral da União, Fábio Medina Osório, com acusações de desvios de dinheiro e uso indevido do cargo.
Enquanto o governo tenta apressar reformas que só vão prejudicar os mais pobres, deixa de fora os verdadeiros culpados pela atual situação econômica do país: os banqueiros, os grandes aplicadores de capitais e as grandes empresas, que sempre se beneficiaram às custas de isenções e privilégios de juros diferenciados, oferecidos a poucos escolhidos.
O país precisa de mudanças urgentes para conseguir sair do atoleiro em que se envolveu, buscando novos caminhos sem esquecer as lições que precisam ser aprendidas com os erros cometidos até aqui. Só o povo pode dar credibilidade a qualquer governo.
A única quadrilha que queremos ver é a que espontaneamente se reuniu para extravasar a alegria, dançando no Forró dos Bancários realizado pelo Sindicato. Quem esteve na festa percebeu que a participação de todos e os objetivos corretos fazem toda a diferença.
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