Rodrigo Maia
BNB/ Vitória da Conquista
Diretor Jurídico do SEEB/VCR
O Congresso Nacional do BNB foi o mais tranquilo dos últimos tempos. Os grupos ideológicos e partidários que estão sempre em disputa, estão percebendo o quanto é ruim essa desunião que já é famosa no evento. O ponto positivo foi a volta dos temas relacionados à AFBNB nas cláusulas de reivindicação. Não é justo um evento de trabalhadores atuando com indiferença ou até menosprezo a uma associação que tanto faz pelo BNB e seus funcionários. Porém, ainda não houve abertura necessária para permitir que a AFBNB participe da mesa de negociação e, mais uma vez, sofreremos com isso. Para nós – que representamos uma base autônoma que leva exatamente aquilo que é proposto pela categoria e não interesses individuais – ainda é um desafio enfrentar um Congresso ainda dividido. Mas, ficamos felizes por termos conseguido inserir na pauta de reivindicações as propostas que levamos dos bancários da nossa base. Mais uma vez, a tônica será isonomia, novo PCR e maior PLR social. Mas outros pontos foram incluídos, como o pedido do pagamento de horas extras em 100%; o pedido para que bancários possam ser transferidos provisoriamente para tratar da sua saúde, do cônjuge ou dos filhos; ampliação do Vale Cultura para todos os funcionários e em valor maior; ausência abonada no dia do aniversário ou dia útil posterior; maior transparência e justiça nas concorrências. Porém, é preciso ter consciência de que nesta negociação será exigida muito mais a participação ativa da categoria.
Carlos Placha
BNB/Vitória da Conquista
O XXII Congresso Nacional dos Funcionários do BNB, realizado na cidade de Juazeiro do Norte-CE, onde foi definida a pauta específica de reivindicações dos funcionários do BNB para a Campanha Salarial 2016/2017, diferente de outros congressos que participei, foi marcado pela procura de unidade e harmonia, sem a participação de funcionários de outros bancos. Teve como um dos pontos positivos a provável volta da AFBNB à mesa de negociação. Durante o congresso foram criados quatro grupos de trabalho onde foram debatidas questões referentes à remuneração/emprego, saúde/previdência, bancos públicos e organização/mobilização. Conseguimos incluir na pauta algumas propostas que levamos da base, porém, outras mais polêmicas – a exemplo da PLR linear – foram rejeitadas. Um ponto negativo foi a escolha do município para sediar o Congresso, que trouxe como consequência a presença de um número menor de delegados, devido à dificuldade no transporte.