O Retorne Bem, programa do Santander de volta ao trabalho de funcionários em licença-saúde, na prática, não existe. Há denúncias de que os bancários não se sentem amparados ao retornarem à vida laboral.
A falta de autonomia dos médicos ao realizar o exame de retorno ou demissional é questionada pelos trabalhadores. Queixas apontam que o profissional indicado pelo banco não avalia nem leva em consideração o relatório do médico assistente.
Há relatos de que a inaptidão do funcionário só é considerada se existir concordância do setor de RH (Recursos Humanos). Outro problema é a falta de um canal de informação para o empregado beneficiário do programa e para o gestor que irá recebê-lo de volta.
Tem mais, os afastados quando retornam ficam registrados como PCD (Pessoa com Deficiência), impedindo avanços na carreira. Muitos voltam com as mesmas funções que o afastaram, piorando ainda mais o quadro de saúde.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia