A análise foi feita pela firma especializada em dados salariais Equilar e pelo Financial Times, com os 20 chefes de bancos internacionais mais bem pagos na Europa, EUA, Canadá e Austrália, e publicada pelo jornal Valor Ecônomico. “Apesar de estarem na base da crise financeira mundial, que teve início em 2008, e afundou o mundo numa recessão da qual os países ainda nem se recuperaram, esses executivos seguem ganhando milhões”, critica a vice-presidente da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.
Após 2008, uma série de medidas foi proposta limitando a remuneração dos executivos nos EUA. O objetivo seria restringir a forma como as empresas financeiras, inclusive os bancos de Wall Street, pagam altos executivos e evitar que as instituições enfrentem riscos de perdas expressivas. As propostas foram apresentadas pela primeira vez em 2011 e uma versão modificada foi apresentada em abril.
A análise da Equilar demonstra, no entanto, que apesar de tantas perdas no mundo, os bancos continuam remunerando alto seus executivos, o que pode incentivar formas de gestão que representam comportamentos de risco para o sistema financeiro.
Fonte: SP Bancários