O uso político da Caixa é preocupante. Em ano eleitoral, a direção do banco, promete abrir 268 novas unidades. A iniciativa é boa, mas ainda insuficiente para atender toda demanda. A instituição financeira precisa contratar mais empregados o quanto antes. As filas enormes na porta e agências lotadas denunciam a necessidade.
O movimento sindical cobra a contratação de novos trabalhadores para garantir o bom atendimento à população e melhorar as condições de trabalho, mas não é atendido. A cobrança das entidades representativas para a convocação dos aprovados no concurso público de 2014 é antiga. Para ficar clara a situação, o banco perdeu cerca de 20 mil empregados entre 2014 e 2020.
Os trabalhadores atuam intensivamente e na pandemia de Covid-19 não foi diferente para cumprir o papel social da estatal como principal operador de programas sociais.
Somado à alta demanda, a atual gestão da Caixa, subordinada ao governo Bolsonaro, ainda cobra metas abusivas, o que resulta em trabalhadores pela sobrecarga e pressão. As altas taxas de contaminação de Influenza e Covid-19 também estão afastando os bancários.