Na última quarta-feira, 3 de agosto, foi realizado em todo país o Dia Nacional de Luta dos empregados da Caixa. Contra a retirada de direitos, bem como pela manutenção do banco 100% público, ameaçado de privatização pelo governo interino de Michel Temer, e pela retomada das contratações, as mobilizações ganharam força em várias regiões do Brasil.
Segundo secretária da Juventude da Contraf e empregada da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, a forte mobilização de todos os empregados da Caixa contra o retrocesso proposto é a única arma que temos para o enfrentamento da retirada de direitos dos trabalhadores e contra a ameaça real para as empresas públicas. “É de extrema importância a manifestação para a manutenção dos direitos tão duramente conquistados”, destacou.
Dia Nacional de Luta dos empregados da Caixa contou com forte mobilização nacional
Defesa da Caixa 100% pública, fortalecimento do papel social do banco, condições dignas de trabalho e mais contratação de empregados. Esses foram os principais temas que os empregados da Caixa Econômica Federal manifestaram nas principais unidades do banco em todo o país, nesta quarta-feira (3), no Dia Nacional de Luta dos Empregados da Caixa.
Entre os problemas enfrentados estão medidas que levam à extinção da função de caixa (com a substituição por ‘caixas minuto’; ameaça à retirada do adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor; situação dos tesoureiros que, antes subordinados à Giret (Gerência de Retaguarda), agora são lotados nas agências e passaram a responder aos gerentes-gerais dessas unidades, assumindo atribuições que não são do cargo; e condições precárias de trabalho nas agências, como a falta de pessoal.
Entre as regiões que retardaram o atendimento das agências da Caixa e mandaram o registro do Dia Nacional de Luta para a imprensa da Contraf estão: Alagoas, Americana, Angra dos Reis, Apucarana, ABC, Arapoti, Bahia, Campinas, Campo Grande, Campos dos Goytacazes/RJ, Cornélio Procópio, Cuiabá, Florianópolis, Mato Grosso, Mogi Guaçu, Paraíba, Paraná, Piauí, Piracicaba, Sumaré e Valinhos, Ibiporã, Manaus, Taubaté e Caçapava, São Paulo, Santos, Vitória e Rio Grande do Sul.
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