Com a entrega da pauta e o início das negociações entre o Comando Nacional a Fenaban e os representantes dos bancos públicos, a Campanha Salarial dos bancários entra na sua fase decisiva. É hora de colocarmos em prática todas as nossas táticas e estratégias de luta, e também é o momento de refletirmos sobre a importância do nosso trabalho para o sistema financeiro.
O mês de setembro unificou a data base dos bancários aumentando o poder de mobilização e trazendo resultados positivos para algumas reivindicações. Porém, tudo foi conquistado ano a ano, com muita luta e a grande participação da categoria. Nesta Campanha Salarial iremos enfrentar, além da ganância habitual dos banqueiros, uma conjuntura politica e econômica desfavorável para os trabalhadores.
As dificuldades que temos que enfrentar não devem servir como argumento para que a batalha não seja travada. Elas devem ser encaradas como desafios à nossa própria sobrevivência enquanto categoria, a cada dia reduzida pelas demissões, terceirizações e substituição dos funcionários por novas tecnologias.
A defesa das empresas estatais e do seu papel de agente de desenvolvimento social e econômico do país – que deve ser a função dos bancos públicos -, o respeito às garantias dos direitos dos trabalhadores e o avanço nas relações trabalhistas são embates imediatos que teremos e não podemos fugir deles.
Grupos de WhatsApp, Facebook, reuniões, panfletagens, conversas nas cantinas, todos os meios são importantes para informar e mobilizar os bancários para vencermos juntos essa guerra anual em defesa de melhores condições de trabalho.
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