Na manhã deste sábado (9), o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, juntamente com as demais entidades sindicais e movimentos sociais que compõem o Fórum Sindical e Popular de Conquista, realizaram um ato contra o governo de Jair Bolsonaro (PL), responsável pela disparada da inflação, altas taxas de desemprego e de trabalho precário, e a volta da fome e da miséria.
A manifestação fez parte do Dia Nacional de Luta, que aconteceu simultaneamente em diversas cidades do país.
As trabalhadoras e trabalhadores se reuniram na Praça Nove de Novembro de onde saíram em passeata, passando pelo terminal de ônibus da Av. Lauro de Freitas, pelo Ceasa e terminando na Praça Barão do Rio Branco. Com discursos e panfletagem, a mobilização buscou promover o esclarecimento da população sobre os problemas gerados pela gestão Bolsonaro.
Para Eric Silveira, do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), a mobilização é que vai resolver os problemas dos trabalhadores brasileiros. “Acreditamos que a luta constante, diária, na rua, a luta do povo é quem vai trazer resultados na conquista de direitos, na conquista da reforma urbana, da moradia digna, da melhoria da classe trabalhadora”, afirma.
A dirigente do Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras por Direito (MTD), Iranilde Marinho, lembrou as opressões sofridas diariamente pela população. “Este governo retirou os direitos sociais de habitação popular, retirou o auxílio emergencial, impôs o aumento da gasolina, do gás de cozinha, e da fome. Nós precisamos dizer para os nossos companheiros e companheiras que a situação não está favorável, e que cada vez mais estamos sofrendo, nessas investidas e retiradas de direitos”, considera.
O presidente do Sindicato dos Bancários, Leonardo Viana, salientou as denúncias que foram feitas por meio da manifestação. “Dialogamos com a população, na feira livre e nos demais pontos comerciais do Centro da cidade, dizendo bem alto ‘fora, Bolsonaro’, contra essa política de fome, que já leva mais de 25% da nossa população à condição insegurança alimentar, que leva ao déficit habitacional e que tem feito uma política econômica de achatamento do poder de compra do salário mínimo, dificultando ainda mais a qualidade de vida da população brasileira. Denunciamos também os escândalos de corrupção desse governo, como no Ministério da Educação, onde milhões reais foram superfaturados para poder bancar os esquemas políticos. Por isso, o Fórum Sindical e Popular está aqui, mais uma vez, contra esse governo fascista, corrupto e miliciano”, conclui.