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Sindicato cobra do governador solução para segurança

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O governador Rui Costa esteve em Vitória da Conquista na última segunda-feira, 22, para a inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) tipo 3, ao lado do Hospital Geral e um Centro POP Adulto. Também foi autorizado o pleno funcionamento do Complexo Penitenciário, além do consórcio com a empresa Cristália para produção de medicamentos oncológicos para o estado.
Na oportunidade, diretores do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, mais uma vez, estiveram presentes para reivindicar por investimentos em segurança no estado, no sentido de resolver os problemas dos ataques a bancos. Recentemente, o SEEB/VCR encaminhou para o governador um documento cobrando o cumprimento da promessa de instalação de bases aéreas da PM, equipadas com helicópteros, em seis regiões do estado. Até o momento nada foi feito.
Neste ano, 63 ocorrências – entre explosões e assaltos a agências bancárias – já foram registradas na Bahia. Na base do SEEB/VCR ocorreram duas explosões: uma em Mortugaba, no mês de julho, e a mais recente em Abaíra, em agosto. Além dos bancários, os trabalhadores terceirizados, professores, estudantes e sociedade civil levaram suas pautas para a manifestação.
Os moradores dos Conveima I estiveram organizados reivindicando maiores investimentos na infraestrutura. “Moramos em um bairro com 40 anos de existência e não temos asfalto, quadra poliesportiva, creche e escola estadual. Simplesmente este governo nos abandonou”, aponta Eduardo, morador do Conveima I.
Após a população ser impedida de acompanhar a passagem da comitiva, seguranças do governador agrediram manifestantes e profissionais da Comunicação. Um dos professores, que reivindicava maiores investimentos para educação, foi duramente agredido e precisou ser atendido pela equipe médica no local. Esse não foi o primeiro episódio em que o governador recebe com truculência as pautas dos movimentos. Na aprovação do Plano Estadual de Educação, professores e estudantes foram agredidos e obrigados a negociar com a Rondesp. Para o presidente do SEEB/VCR, é inadmissível que o governo dialogue dessa forma com as manifestações pacíficas dos trabalhadores. “Ficamos indignados ao perceber como a segurança particular do governador é tão eficaz contra trabalhadores indefesos e como a segurança pública é tão omissa em relação à violência que aumenta a cada dia e nos faz reféns a todo o tempo”, afirma.

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