A pauta de reivindicações específicas dos funcionários do Banco do Nordeste foi protocolada junto à direção do banco no dia 20, na sede administrativa do Passaré, em Fortaleza (CE).
As bancárias e bancários do BNB realizaram nos dias 3 e 4 de junho o 28º Congresso Nacional. A base de Conquista e região foi representada presencialmente, em Fortaleza, pelo diretor do SEEB/VCR, Carlos Alberto Placha.
A programação teve início com o debate da conjuntura econômica e social, com destaque para a relevância da luta em defesa das empresas e bancos públicos contra os ataques do governo Bolsonaro.
Foram apresentados dados referentes ao BNB, tais como rentabilidade, operações de crédito, principais destaques para o FNE em 2022, micro finanças, dentre outros. O banco encerrou 2021 com lucro líquido de R$ 1,62 bilhão, um aumento de 59% em relação ao apurado no ano anterior.
Os funcionários também tiveram acesso a uma exposição sobre a Caixa de Previdência dos Funcionários do BNB (CAPEF), mais especificamente o plano BD.
A minuta de reivindicações foi composta a partir das discussões de quatro grupos: cláusulas econômicas e benefícios; defesa do BNB e cláusulas sobre previdência; cláusulas sociais, sindicais e teletrabalho; saúde e condições de trabalho.
Outros temas também foram debatidos, como a saúde dos bancários, a defesa do trabalho e do emprego, a revisão urgente na política de avaliação de pessoas (Convergente), as metas abusivas. Os delegados também discutiram a necessidade de instalação de uma comissão paritária para acompanhar demandas referentes à home office, teletrabalho e trabalho remoto.
“A conjuntura é difícil, por isso acredito que os bancos vão buscar retirar os nossos direitos. Desta forma, teremos que nos manter firmes e unidos para não perder as conquistas que obtivemos ao longo dos anos. Por outro lado, as eleições majoritárias podem facilitar um acordo, pois o governo federal tende a evitar maiores problemas. De toda forma, somente com uma forte mobilização que conseguiremos avançar com as nossas demandas específicas”, considera Carlos Placha.