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Emprego bancário cai pelo quarto mês seguido

No que depender dos bancos, os empregos no sistema financeiro vão seguir caindo. Pelo quarto mês consecutivo, houve redução dos postos de trabalho nas empresas. Entre março e junho de 2022, foram fechadas 1.227 vagas no setor.

As informações do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apontam que nos últimos 12 meses o saldo é positivo de 7,4 mil postos, somente por conta da decisão judicial que obrigou as contratações da Caixa. No semestre, a variação teve saldo positivo em 2.352 mil vagas; e no mês de junho, negativo em 385.

Os cargos que mais apresentaram desligamentos foram os de gerente de contas, menos 3.009 vagas. A função de caixa perdeu 2.246 trabalhadores e de escriturário, 1.685 bancários. Já as demissões voluntárias representaram 42,8% do total, e as sem justa causa, 50%.

A pesquisa ainda aponta para um aprofundamento de disparidades de gênero. Em junho, as demissões afetaram mais as mulheres, 357 demissões contra 28 de homens. Quando analisado o semestre, a diferença persiste. O número de demissões de mulheres foi de 9.627, enquanto o dos homens foi de 8.772.

Remuneração menor

Com um intenso processo de precarização do trabalho, os bancos passam a pagar menos. O salário mensal médio de um bancário admitido em junho foi de R$ 5.721,00, enquanto o do desligado era de R$ 6.479,00.

Diante das atuais distorções, a mobilização em torno da campanha salarial deve ser mantida. Somente com organização e união da categoria os direitos serão mantidos, ampliando a resistência para obter novas conquistas.

Fonte: SBBA.

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