Participantes de planos administrados pela Funcef podem usar suas contribuições para reduzir o Imposto de Renda. Aporte adicional tem que ser feito até o último dia do ano.
Se você é participante de planos administrados pela Funcef, pode aproveitar suas contribuições para reduzir a mordida do Leão. Como prevê a regulamentação, o chamado benefício fiscal permite abater do Imposto de Renda até 12% da renda bruta tributável anual, desde que esse valor esteja aplicado em um plano de previdência complementar. Os que se encontram abaixo desse limite e desejam fazer um aporte adicional para ampliar o abatimento têm a opção de usar parte do 13º salário ou da PLR, o que precisa ser feito até o dia 31 de dezembro para que o benefício seja válido para o exercício de 2016.
De acordo com a regra, o participante que tem renda bruta tributável (salário ou benefício) de R$ 100 mil por ano, por exemplo, pode deduzir da base de cálculo do IR até R$ 12 mil que tenham sido aplicados durante o mesmo ano em um plano da Funcef. A condição é que o modelo de declaração adotado seja o completo e que o trabalhador também contribua para a Previdência Social (INSS).
Contam somente os aportes do participante
Na Funcef, as contribuições são paritárias, ou seja, para cada R$ 1 descontado do participante, a Caixa, enquanto patrocinadora, deposita R$ 1 na Funcef. Mas, para compor os 12% passíveis de abatimento, contam somente os aportes do participante. Outro ponto importante é que a lógica da paridade não vale para aportes adicionais que o participante queira fazer, por exemplo, para completar o limite do benefício fiscal.
E quem está fazendo equacionamento?
Os participantes do REG/Replan Saldado, que ao longo deste ano pagaram contribuições extraordinárias por conta do equacionamento do déficit de 2014, podem considerar esses valores no cálculo do benefício fiscal, desde que, quando somadas às demais contribuições feitas, caibam no limite geral de 12% da renda bruta tributável anual.
Se você tem dívidas
É importante lembrar que essa dica de usar parte do 13° salário ou da PLR para ampliar o benefício fiscal só é mesmo um bom negócio para quem não tem dívidas a pagar, já que o dinheiro aportado no plano não poderá ser resgatado pouco tempo depois. O ideal é quitar as dívidas, se não todas, ao menos as que têm juros mais elevados e que podem crescer mais rapidamente.